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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HUMBERTO JAIMES ZUNA

( Bolívia –Oruro )

( Oruro 1930 –  1975 La Paz )

 

Poeta e Pintor.
Dirigiu a Escola de Artes 'Hernando Siles' em La Paz (1971). Expôs o seu trabalho plástico em galerias nacionais e estrangeiras. Sua obra literária está espalhada.
Sobre a relação pintor-poeta (e algo mais), seu contemporâneo Luis Fuentes Rodríguez lembra: "Jaimes Zuna sempre buscou o equilíbrio perfeito entre a expressão de sua obra e a plenitude, a autenticidade absoluta de sua existência; como se nunca pudesse pode-se dizer que ele contradisse sua arte com o comércio de uma vida desprovida de suspeitas e ansiedades. uma essência, uma ideia básica, um soluço interior insone".
Seu poema 'En la tumba de Luis Mendizábal Santa Cruz', dedicado ao seu conterrâneo, diz em um fragmento: "O poeta dorme... / e as pombas soltas por sua lira / esvoaçam em sua cama; / um rouxinol triste morreu. / A seus pés, ajoelhada, / ela umedece a poeira / as lágrimas de sua musa. / Ele sonha… / e no silêncio do seu sonho / nascem as rosas em preto / e as estrelas são tristes".

PRÊMIOS: Grande Prêmio no Salón Murillo com a obra 'La Niña de Vietnam' (LP, 1970). Vários

LIVROS : Tesa (inédito); Na frente do homem (inédito); O coração nos sapatos (inédito).

Fonte:

https://elias--blanco-blogspot-com.translate.goog/2012/02/humberto-jaimes-zuna.html

 

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesía boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm                                  Ex. bibl. Antonio Miranda  

 

EL HOMBRE ENJAULADO

II

Ni las raíces de los árboles
Son raíces,
Ni las piernas del hombre
Son piernas…
Dedos largos de sepulturero
Manos de largos dedos verdes…
ocultarse en la tierra,
huir.

Ser un muerto antes de morirse.
Mi corazón
se acuesta todas las mañanas;
afuera de él
se oxidan las estrellas.
La luna tiene puesta una aureola
y sonríe.

Los jinetes del apocalipsis
vienen en avión;
todos los vemos venir.

Viet Nam,
tus niños se comen los ojos;
las ametralladoras
abren cesáreas en las madres
encinta,
ideas,
fe,
sentimiento.

 

No se habla de nada.
Se puede morir con una bala
en el cerebro.
!Dallas!
la sangre se coagula,
se quema.

Una silla de 8.000 voltios,
una cámara de gas.
Sin-sin.

El canal de Suez
es una cama
sola
vacía.
Se llevaron su muerto.
Nasser.
Lluvia cerrada,
balas,
morteros
israelíes,
miradas frías de sangre,
vivir en tierra de otros,
esperar la tierra prometida,
ganar una guerra…
Ser alguien,
autodeterminarse.
Sentir algo.
Soledad.
Cuarto vacío.

No ser nada.
Olor a cementerio.
Atomos — Arañas — Piedras.
Ser dueño del mundo
como las raíces del árbol.

III

Los dedos se agitan,
el cuerpo tiembla de ilusiones.
Oler a palma en la bruma
estruendo
lozas huecas
cruces secas.

Mariposas con ojos de sangre
corren
vuelan
río olvidado de la juventud
laberinto del cerebro,
blanco
nieve
ceniza.
La lengua sucia de la vida,
el olor de la muerte,
detienen el corazón.
Más cerca que los miembros peludos
de las moscas
está
el juicio final

No es la ira de Dios
es la ira del hombre
la bomba atómica
florece en cualquier parte
huesos fríos
crimen perfecto.

Manto verde del pecado.

Fantasía de aurora al fuego vivo
calamidades.
Piernas
tórax
corazones
desperdícios
Sombra
Silencio
Nada.

El Todopoderoso llora
Incontenible
Impotente
Solo.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

O HOMEM ENJAULADO

II

Nem as raízes das árvores
São raízes,
Nem as pernas do homem
São pernas…
Dedos longos de sepultador
ocultar-se na terra,
fugir.

Ser um morto antes de morrer.
Meu coração
deita todas as manhãs;
fora dele
se oxidam as estrelas.
A lua ostenta uma auréola
e sorri.

Los cavaleiros do apocalipse
vêm de avião;
todos os vemos chegar.

Vietnam,
teus meninos comem os próprios olhos;
as metralhadoras
abrem cesáreas nas mães
grávida,
ideias,
fé,
sentimento.

 

Não sabemos nada.
Podemos  morrer com uma bala
no cérebro.
Dallas!
o sangue se coagula,
se queima.

Uma cadeira de 8.000 volts,
uma câmara de gás.
Sin-sin.

canal de Suez
é uma cama
sozinha
vazia.
Levaram o seu morto.
Nasser.
Chuva fechada,
balas,
morteiros
israelitas,
olhares frios de sangue,
viver em terra de outros,
esperar a terra prometida,
ganhar uma guerra…
Ser alguém,
autodeterminar-se.
Sentir algo.
Solidão.
Quarto vazio.

Não ser nada.
Odor de cemitério.
Átomos — Aranhas — Pedras.
Ser dono do mundo
como as raízes das árvores.

III

Os dedos se agitam,
o corpo treme de ilusão.
Cheirar a palma na névoa
estrondo
louças ocas
cruzes secas.

Mariposas com olhos de sangue
correm
voam
rio esquecido da juventude
labirinto do cérebro,
branco
neve
cinza.
A língua suja da vida,
o odor da morte,
detêm o coração.
Mais perto que os membros peludos
das moscas
está
o juízo final

Não é a ira de Deus
é a ira do homem
a bomba atômica
floresce em qualquer parte
ossos frios
crime perfeito.

Manto verde do pecado.

Fantasia de aurora no fogo vivo
calamidades.
Pernas
tórax
corações
desperdícios
Sombra
Silêncio
Nada.

O Todo poderoso chora
Irreprimível
Impotente
Só.

 

*

 

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Página publicada em setembro de 2022


 

 

 
 
 
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